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Diário de Bordo 29 – Estados Unidos 5

(08/09/2015 a 14/10/2015)

 Chegou a vez do Alasca!!!

O nome do estado americano Alasca deriva de “Alyeska”, que significa, na língua esquimó-aleutiano (falada em partes do território do Alasca), “Terra Grande”. Ele é o maior dos 50 estados dos EUA e, de tão grande, supera em tamanho o segundo, terceiro e quarto maiores estados juntos, sendo eles, nesta ordem: Texas, Califórnia e Montana. Maior em extensão, mas menor em densidade populacional, além de ser um território relativamente isolado por se situar no extremo noroeste das Américas e por estar separado do restante do país pelas terras vastas do Canadá. Está tão perto da Rússia pelo Estreito de Bering que duas de suas ilhas do Arquipélago dos Aleutas já fazem parte do Hemisfério Oriental, ou seja, estão além do anti-meridiano. Essas e outras características dão a este estado o título oficial de “a última fronteira”.

O Alasca foi comprado do Império Russo em 1867 por 7,2 milhões de dólares. Na época o então secretário de estado William Henry Seward, que foi quem batalhou por esta causa, fora severamente criticado por outros políticos e ridicularizado pela população, visto que não se imaginava nada naquelas terras além de gelo, que só servia para a morada de ursos. Porém, descobertas de grandes reservas de recursos naturais mudaram a opinião de quase todos e muitos inclusive migraram para este estado. O Alasca, na verdade, é abençoado com florestas exuberantes, picos elevados, águas cristalinas, tundras vastas, minerais, petróleo, gás e uma incrível abundância de peixes e animais. Além disso, possui uma natureza selvagem que atrai milhões de pessoas todos os anos. Aconteceu conosco, fomos atraídos também, mas para fugir das grandes caravanas de turistas e para vermos estas terras da forma que as imaginávamos, inóspitas, atrasamos nossa ida para lá. Quando dirigíamos ao norte éramos somente nós, ao passo que no caminho contrário encontrávamos centenas de motorhomes voltando para o sul. Era começo de outono e as folhas das árvores davam um charme especial a paisagem. Amarelas, alaranjadas e vermelhas. Uma beleza sem igual.

Assim que cruzamos sua fronteira fomos direto a Fairbanks. Era de lá que partiríamos ao extremo norte para atingirmos nossa primeira Latitude 70. E já que viajaríamos tantos quilômetros para conquistar esta marca (+/- 800km só de ida), aproveitaríamos para conhecer o Oceano Ártico ou Mar Ártico, que banha a cidade de Deadhorse. Mas para ter acesso ao mar é preciso reservar um tour com antecedência, pois seu acesso é restrito por pertencer as terras de concessão da BP (British Petroleum), onde se extrai petróleo. E pasmem, quando ligamos para a empresa de tours para fazermos nossas reservas, haviam passado dois dias do encerramento de suas atividades neste ano. Era mais um sinal de que a alta temporada havia terminado. Mas fazer o que? O importante era que a linha da Latitude 70 estaria lá, só esperando para ser transpassada para que nosso primeiro grande objetivo fosse conquistado.

Ainda em Fairbanks conhecemos uma família muito querida que nos recebeu em sua casa, tanto antes da investida ao norte como na volta de lá. Claudio é brasileiro e é casado com Theresa, que é americana e por lá vivem com os filhos Lucas e Jadyn. Foram ótimos dias que passamos em companhia deles, tendo inclusive a oportunidade de comermos deliciosos pães-de-queijo no café da manhã. E como estamos nos preparando para o frio, conversamos muito com o Claudio, que pôde compartilhar sua experiência de 15 anos de Alasca.

Partimos para o Norte pela Rodovia Dalton que fora construída como via de apoio ao Sistema de Oleoduto Trans-Alasca. Como curiosidade, esta rodovia foi o caminho do reality show “Ice Road Truckers” (no Brasil – Caminhoneiros do Gelo), do canal History. Quanto ao oleoduto, é uma tubulação de 122cm de diâmetro por onde é transportado o petróleo cru por quase 1.300km, do extremo Norte do estado (Prudhoe Bay) até o sul (Valdez), de onde o petróleo segue adiante por navios. O projeto desta tubulação teve que lidar com grandes dificuldades, como exemplo o frio, que causa endurecimento do óleo, dificultando sua fluidez. Para que o óleo percorra o trajeto todo foram construídas 14 estações de bombeamento, onde estão localizados tanques de aquecimento para ocasiões em que sua vazão é baixa, por consequência mais lenta, o que acarreta em seu esfriamento. O Sistema de Oleoduto Trans-Alasca é uma mega-construção que foi realizada entre os anos 1974 e 1977.

Logo no começo da rodovia Dalton fizemos amizade com o casal europeu Luca e Marquita (ele é italiano e ela espanhola) quando paramos para ajudá-los a trocar um pneu de sua Toyota Land Cruiser. Como tínhamos o mesmo destino e o mesmo tempo para fazer o trajeto, viajamos juntos pelos próximos 6 dias. Foi muito legal para quebrar a rotina, pois as vezes nos reuníamos no carro deles e as vezes em nosso para as refeições ou simplesmente para jogar conversa fora. Foi bom também para fugir do frio, principalmente que o carro deles possuía aquecimento interno.

A paisagem no caminho para o norte é bem diversificada, sendo montanhosa mais ao sul e uma planície só mais próximo a Latitude 70, a famosa tundra, onde as baixas temperaturas impedem o crescimento de árvores. Nestas vegetações, geralmente compostas por arbustos, gramineas, musgos e outros, as precipitações são bastante baixas, mas mesmo assim o solo é encharcado devido a evaporação lenta e pela fraca drenagem da água pelo permafrost, o solo composto por terra, gelo e rochas que fica permanentemente congelado.

Se um carro normal, a trabalho, leva meio dia para chegar no destino final, nós levamos 3 dias. Foram 3 dias para subir e 3 para voltar a Fairbanks, de tantas paradas para apreciarmos aquela natureza exótica. E claro, fotografar tudo. Praticamente 100% do tempo estávamos a procura de animais, como ursos, lobos, renas, alces e bois-almiscarados (musk-ox em inglês), mas não vimos um animal sequer. Uma pena. E não foi por não existir animais por lá, foi azar mesmo. De acordo com um caçador que conversamos semanas mais tarde, se tivéssemos estado por aquelas bandas exatamente 7 dias depois, não teríamos como não ver as renas, que cruzaram a estrada migrando para o leste em uma quantidade de 4.000 animais. Disse o caçador que ficaram pastando as margens da estrada por dias. Os bois-almiscarados são mais difíceis de serem encontrados. São bovinos parecidos com os bisontes, mas bem diferentes, hehe. São menores, chifres pequenos e curvados e possuem pelagem quase até o chão. Podem ser muito agressivos. Acabamos tendo a oportunidade de vê-los só em uma fazenda de criação. Mas também de longe, pois a fazenda estava fechada para visitas nessa temporada.

O que estava aberto no Alasca no tempo em que ali estivemos foi a temporada de caça, que normalmente dura três semanas e atrai muitos caçadores. Os encontrávamos por todos os lados e quando tinham sucesso, assim como um pescador exibe seu peixe, os caçadores também desfilavam com suas caminhonetes, quadriciclos e barcos exibindo seus troféus. Achamos um pouco escancarado, mas é a vida (para uns!). Apesar de serem imagens fortes, as dos alces e renas mortos, a caça é aparentemente bem controlada na América do Norte, o que não coloca em perigo essas espécies. Ela é uma tradição muito forte, parte da cultura local, mas algo que difere muito do nosso país é a facilidade de se comprar armamento pesado por qualquer cidadão. Encontra-se de tudo num Walmart, por exemplo!

Cruzamos a linha do Círculo Polar Ártico (66°33’44”N), que define a linha imaginária no planeta onde tudo o que está ao norte passa pelo menos um dia de noite absoluta no inverno e um dia de luz absoluta no verão (o sol da meia noite). Depois cruzamos o Atigun Pass, a 1.444 metros de altitude e já nos dirigíamos a Latitude 70 N quando tivemos que parar, pois a estrada estava em obras. “Putz, logo agora que falta tão pouco! Quer ver que a Latitude 70 vai estar bem no meio da obra!!!”, falamos. E não deu outra. Estávamos planejando fazer aquela festa, parar o carro, fotografar, filmar, etc, mas tínhamos que seguir o que eles chamam de pilot car, um carro que conduz a fila para manter a segurança nas obras. Mas quando a Latitude 70 chegou, nada iria nos impedir de parar e comemorar. Comemoramos por alguns minutos e logo aceleramos para alcançar os outros carros da fila! Como dissemos num post que fizemos sobre esta passagem: “Não foi aquele ponto exato onde cruzamos a Latitude 70 que realmente importou, mas sim que o objetivo de chegar até lá nos guiou e deu forças para que pudéssemos ter vivido tantas belas histórias nesses 393 dias desde a nossa partida. Nós acreditamos muito nisso, que objetivos possuem a magia de não deixar-nos desistir dos nossos projetos e sonhos”. Foi muito legal chegar até ali, pois faziam anos que falávamos dessa tal de Latitude 70, desde que tivemos a ideia, desde que iniciamos os planos e que demos esse nome ao nosso projeto. Daqui para frente, o nosso foco é na próxima Latitude 70.

Deadhorse ficava logo mais ao norte. Quando chegamos na cidade, dirigimos ainda até o portão da companhia petrolífera e registramos em nosso GPS 71°14’35”N e 148°23’33’’W . Este foi o ponto mais ao norte em que já estivemos! Quanto a cidade, ela é daquelas projetadas para se mudar, com construções itinerantes. Muito interessante! Quando o óleo acabar em Prudhoe Bay é provável que a cidade tenha que mover-se para a próxima reserva.

Bom, missão cumprida e era hora de voltar para Fairbanks pela mesma estrada, mas que estava muito diferente da vinda devido a grande quantidade de neve que havia caído nos últimos dias. O frio também intensificou e a noite nossas caixas de água já começavam a congelar. Hora de pensarmos em uma solução para isso!

De Fairbanks seguimos para Anchorage, que fica no sul da península, mas no caminho fizemos algumas paradas. Primeiro em Nenana, uma pequena cidade localizada na confluência dos rios Nenana e Tanana. Há uma loteria nesta cidade baseada na natureza, onde aposta-se para ver quem prescreve com mais precisão o momento exato (dia, hora, minuto e segundo) em que o gelo do rio irá se quebrar após o inverno. Isso tudo iniciou-se em 1917, quando empreiteiros que trabalhavam na ferrovia do Alasca aguardavam ansiosos por este momento, pois só a partir daí que receberiam as provisões que eram transportadas por barcos. Daquela época até hoje, todos os anos, um grande tripé de madeira é posto sobre o gelo e fica interligado com um relógio por uma corda. Quando o tripé se move, indicando desprendimento do gelo, o relógio registra o horário e o vencedor será aquele que estimou com mais precisão este momento. Não é interessante? Rola muita grana nessas apostas.

Dirigimos um pouco mais ao sul até a “Stampede Trail”! Imaginamos que muitos já assistiram o filme “Into de Wild”, em português “Na Natureza Selvagem”! É um ótimo filme com uma trilha sonora fascinante e foi baseado no livro de mesmo nome, que é melhor ainda, escrito por Jon Krakauer. A história é real e trata-se da vida do jovem Christopher McCandless que resolveu imergir na natureza como forma de repudiar o mundo capitalista em que vivemos. Christopher vai ao Alasca, adentra a Stampede Trail por dezenas de quilômetros e passa boa parte dos 4 meses que ali viveu (na natureza), num ônibus abandonado. A forma que nós nos aproximamos desta história foi primeiramente acampando no começo da Stampede Trail e depois conhecendo o ônibus réplica do Magic Bus (assim o ônibus original foi batizado), que foi utilizado para gravar o filme. É possível caminhar até o ônibus original que fica a 32km de onde acampamos, mas para chegar lá é preciso cruzar dois rios e estes, nesta época do ano (setembro), estariam bastante altos e com muita correnteza, além de gélidos. Christopher entrou nesta mesma trilha no começo do verão de 1992, quando os rios ainda estavam baixos, devido a neve nas montanhas ainda não terem derretido após o inverno. O que ele não contou, no mês de agosto daquele ano, foi que os rios estariam com tanta correnteza. Esse foi, talvez, um dos motivos de sua morte, já que quando ele estava fraco e doente, querendo voltar para a civilização, não conseguiu cruzar as fortes correntezas. Christopher virou uma espécie de herói para muitos, mas também um estúpido e imaturo para tantos outros. Para quem lê o livro é difícil não formar uma opinião quanto a essa história, seja ela contra ou a favor do personagem. Para quem ainda não leu o livro, fica nossa dica.

Um pouco mais pensativos quanto as questões materiais da vida depois de visitar o ônibus réplica e ler algumas cópias dos postais enviados por Christopher, seguimos viagem. A ideia era visitar o Parque Nacional Denali, mas adivinhem!!!, já estava fechado para temporada. Este parque é uma imensa área preservada que possui em suas imediações a maior montanha da América do Norte, o Monte Denali ou Monte McKinley. Foi uma pena que não pudemos entrar, pois é considerado um dos parques mais bonitos dos EUA. Mas quanto ao Monte Denali, se nossa sorte com o clima mudasse, ainda teríamos chance de vê-lo, mesmo se seguíssemos ao sul. E ela mudou! Houve um dia em que o céu amanheceu sem uma nuvem sequer e avistamos essa montanha em seu esplendor da cidade de Talkeetna. Nós já tivemos a oportunidade de ver muitas montanhas por essas nossas andanças, mas como o Denali não vimos nada igual. Ele se destaca, pois emerge praticamente do nível do mar para exatos 6.168 metros de altitude. É simplesmente fascinante e extremamente desafiador para quem tenta sua ascensão!!!

Logo mais veio Anchorage, uma cidade grande e depois a Península de Kenai. No caminho para Homer, a última cidade da península, tivemos a oportunidade de avistar as baleias beluga, glaciares, montanhas e diversos animais. Foi ali, também, que experimentamos pela primeira vez nossa canoa desmontável Ally. Era num lindo lago com água espelhada e quando remávamos de um lado do lago para outro, de longe avistamos uma ursa marrom com um filhote caminhando nas suas margens, aliás, estavam provavelmente pescando salmões. Os peixes estavam por todos os lados e eram possíveis de serem vistos do barco, de tão cristalina que era a água.

Em Homer tivemos mais uma experiência inesquecível a bordo da canoa. Ao término da cidade há uma península estreita que adentra um braço do Oceano Pacífico, onde, além de cais para barcos, construiu-se restaurantes e bares, mas que pela baixa temporada estavam quase todos fechados. Estacionamos nosso carro, fomos caminhar um pouco na praia e de repente algo que parecia um peixe gigante emergiu da água a meros 10 metros de nós! Ficamos boquiabertos e começamos a rir, pois se tratava de uma baleia jubarte. Passamos a prestar mais atenção e em todos os lados haviam baleias que saiam d’água para respirar ou que espirravam seus jatos d’água até vários metros de altura. E veio a melhor ideia – por que não colocarmos a canoa na água para tentarmos nos aproximar desses gigantes? Corremos para o carro, pegamos a canoa que estava montada no teto do Lobo e fomos remar. Quando uma baleia saía para fora d’água a primeira vez, podíamos contar que ela voltaria entre 3 e 4 vezes e na última lançaria sua cauda ao alto para mergulhar para o fundo (assim como se faz para mergulhar ao fundo em apneia). Essa percepção no modo delas agirem nos dava tempo de remarmos forte após sua primeira respirada, para nos aproximarmos e as vermos um pouco mais de perto. Foi fascinante!!!

De Homer fomos a Seward, onde visitamos um glaciar muito bonito chamado Exit e vimos as baleias jubartes pela segunda vez. A propósito, toda Península de Kenai possui braços de mar e fiordes. A diferença entre eles é que os fiordes são formados pela força do gelo de um glaciar. Dali, regressamos a Anchorage e devagarzinho rumamos a direção leste, em retorno ao Canadá.

Nossa última experiência no Alasca foi quando fizemos um desvio em nosso caminho para ir a McCarthy. Esta é uma cidade muito pequena no meio do nada, onde vivem apenas algumas dezenas de pessoas, mas que no verão recebe muita gente por se situar dentro do Parque Nacional Wrangell – St. Elias.

Quando chegamos estava tudo desértico. A única pessoa que vimos foi o dono do posto de combustível, que nos alertou quanto a um urso cinzento gigante que ainda não havia hibernado e estava rondando a região. Até nos mostrou seu revolver que carregava no bolso para caso precisasse se proteger da fera. Nosso principal objetivo por ali era visitar uma mina de cobre abandonada que ouvimos falar ser muito interessante. Mas nessa época do ano, sem transporte público, a única forma de se chegar na mina é caminhando 7km de ida e os mesmos de volta. E já que a caminhada estava nos planos para o próximo dia, a informação do urso não foi nada animadora, hehe. A noite, o céu limpou e as três e meia da manhã saímos do carro para contemplar e fotografar a Aurora Boreal. Quando estávamos a uns 10 metros do carro, preparando para fazer mais uma foto, escutamos ali ao lado um barulho muito forte de algum animal remexendo a terra. Só podia ser o tal urso, pois suas presas favoritas são os esquilos terrestres, que fazem suas moradas em túneis debaixo da terra. Pobres animaizinhos, acabam virando presa fácil dos ursos, que os acham com facilidade devido a seu faro apuradíssimo. Quanto a nós, entramos no carro não porque ficamos com medo do urso, mas porque já tínhamos tirado tantas fotos da Aurora Boreal, hehe. Medo de um ursinho de quase 4 metros de altura quando está de pé??? Sai pra lá bicho cabeludo!

Noutro dia caminhamos até a mina. Estávamos 100% sozinhos naquele lugar e encontramos muitas pegadas de ursos. Mas valeu a pena. Além da mina de cobre, que é muito grande e imponente, pudemos contemplar mais um grande glaciar, que se não o víssemos naquele dia, numa próxima ida para lá talvez nem exista mais, de tão rápido que estes gelos milenares estão derretendo. A volta para o Lobo foi debaixo de chuva e neve. Infelizmente, ou felizmente, nenhum urso cruzou o nosso caminho.

Nós estávamos no Alasca e muito próximos a Rússia, que será nosso próximo grande destino. Seria muito bom se pudéssemos simplesmente dirigir ao oeste e esperar o Estreito de Bering congelar para que pudéssemos cruza-lo dirigindo. Na teoria até parece fácil, mas não tão simples assim. Para que possamos chegar na Latitude 70 lá na Rússia, teremos que voltar até mais ou menos a Latitude 50 aqui nas Américas, despachar nosso carro via navio e subir os 20 graus novamente no lado Asiático…

 

Para mais informações sobre o Alasca, veja:

Entramos pela terceira vez no Alasca…

Primeira Latitude 70 atingida!

Antes, durante e depois

Ally Canoe

Pensem num café gostoso!!!

3h30 da manhã em McCarthy – Alasca…

35 dias desbravando o Alasca

 

Itinerário percorrido

Itinerário Estados Unidos 5

Fotos

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