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Um resumo da América Central

Curiosidades

América Central

Trajeto realizado em nossa passagem pela América Central.

Itinerário América Central

Quilometragem total: 6.948km

Panamá – 2.266km

Costa Rica – 1.144km

Nicarágua – 820km

Honduras – 656km

Guatemala – 1.447km

Belize – 615km

Dias total: 72 dias

Panamá – 29 dias

Costa Rica – 10 dias

Nicarágua – 11 dias

Honduras – 5 dias

Guatemala – 13 dias

Belize – 4 dias

Média de km/dia total: 96,5km/dia

Panamá – 78,14km/dia

Costa Rica – 114,40km/dia

Nicarágua – 74,55km/dia

Honduras – 131,20km/dia

Guatemala – 111,31km/dia

Belize – 153,75km/dia

Fronteiras:

– Cartagena das Índias – Colômbia/ Colón – Panamá

– Guabito – Panamá/ Sixaola – Costa Rica

– La Cruz – Costa Rica/ Peñas Blancas – Nicarágua

– Ocotal – Nicarágua/ Las Manos – Honduras

– Copán Ruínas – Honduras/ El Florido – Guatemala

– Melchor de Mencos – Guatemala/ Benque Viejo del Carmen – Belize

– Santa Elena – Belize/ Subteniente López – México

Todas as fronteiras foram extremamente tranquilas e fáceis. Somente a aduana em Colón (chegada do ferry no Panamá) exigiu um pouco mais de paciência. Foi uma enrolação. Desembarcamos no porto pelas 13:30h e somente estávamos com os papéis do carro prontos as 19h. As fronteiras da América Central cobram, variando de país para país e acreditamos que de fronteira para fronteira, taxa do município, taxa de entrada da aduana, taxa de entrada ou taxa de saída da imigração, etc. Apesar de todos os custos, sempre recebemos comprovantes dos pagamentos, o que mostra que são oficiais. Algumas fronteiras também exigem fumigação do carro.

Fronteira Panamá - Costa Rica

Moedas:

Panamá – Dólar americano (mas muitos locais ainda chamam pelo antigo nome, Balboa)

Costa Rica – Colón

Nicarágua – Córdoba

Honduras – Lempira

Guatemala – Quetzal

Belize – Dólar de Belize

Combustível (diesel):

Panamá – U$ 0,61/L a U$ 0,70/L

Costa Rica – ₡ 493/L (U$ 0,93/L)

Nicarágua – C$ 20,88 (U$ 0,78/L)

Honduras – não abastecemos em Honduras (aprox. U$ 0,86/L)

Guatemala –  Q 20,99/g a Q 22,39/g (U$ 0,74/L a U$ 0,79/L)*

Belize – não abastecemos em Belize (aprox. U$ 0,98/L)

* na Guatemala o diesel é vendido por galões (1 galão = 3,785 litros)

01 lugar preferido por país:  

– Arquipélago de San Blás – Panamá

– Rio de água quente ao lado do Vulcão Arenal – Costa Rica

– Ilha Ometepe – Nicarágua

– Parque Nacional Santa Bárbara – Honduras

– Ruínas de Tikal – Guatemala

– Reserva Marinha de Hol Chan e Shark Ray Alley – Belize

Lugares que gostaríamos ter visitado:

– Boquete e Vulcão Barú – Panamá

– Parque Nacional Darién – Panamá

– Monteverde – Costa Rica

– Uvita – Costa Rica

– Sul da Península de Nicoya – Costa Rica

– Rio Celeste – Costa Rica

– Pearl Lagoon – Nicarágua

– Bay Islands – Honduras

– El Salvador

Lívingstone – Guatemala

– Outras ruínas maias – Guatemala

– Caracol – Belize

Comidas: A comida básica da América Central é arroz com feijão ou lentilhas, uma pequena salada e carne (frango, gado, porco ou peixe). Era basicamente essa a nossa refeição diária em locais baratos. Na América do Sul conseguíamos comer por aprox. U$ 3,00. No Panamá e Costa Rica, o prato básico era mais que U$ 5,00, então passamos a comer mais no carro (comprar no mercado e cozinhar). Já na Nicarágua, Honduras, Guatemala e Belize, novamente encontramos preços mais baratos e comíamos bastante fora. A partir de Honduras surgiram as tortilhas, o purê de feijão, a guacamole, com semelhanças a conhecida comida mexicana. As TAJADITAS, plátano cortado bem fininho e frito, acompanhavam as comidas ou eram servidas como um petisco. Adorávamos! A comida da Guatemala foi os dois extremos: ótima e ruim. Em Antigua comemos os melhores pratos de toda a América Central (como as PUPUSAS, tortilhas de milho recheadas com queijo, repolho, carne e feijão), mas também provamos comidas que estavam velhas e que nos causaram grandes dores de estômago, principalmente nas vilas mais remotas.

Vegetais ao forno, by Roy

Melhor dia: Desembarque do ferry no Panamá.

Ferry Xpress

Pior dia: Dias subsequentes ao dia que passamos fazendo snorkel na Barreira de Corais de Belize e malmente passamos protetor solar. Mal conseguíamos sentar no carro ou deitar de costas por causa do torrão.

Maior dor de cabeça: Problemas com o nosso fogão Dual Fuel da Coleman. A cada 3 dias o Roy tinha que desmonta-lo para desentupir o gerador. Como não tínhamos peças sobressalentes, tivemos que lidar com o problema até chegar nos Estados Unidos onde o fogão foi trocado na garantia.

Problemas com o fogão

Onde passamos as noites: 95% das 72 noites dormimos em locais não pagos, exemplo: beira de estrada, praia, postos de combustível, praças das cidades, portos, etc. Um dos locais que mais gostávamos eram as praças das pequenas cidades.

Acampamento na praça de Somoto, Nicarágua

Dia mais quente: Quepos, na Costa Rica, e Flores, na Guatemala, são os dois lugares que ficaram na memória por seus dias quentes e úmidos. Em Flores, as 5h da tarde, nosso termômetro ainda marcava 35ºC.

Noite mais fria: Entrada do Vulcão Poás – Costa Rica (aprox. 7,8ºC)

Uma surpresa agradável: Honduras, considerado um dos países mais perigosos do mundo. Fomos muito bem recebidos por todos que conhecemos.

Desejávamos não ter feito: Comido em restaurantes com condições precárias na Guatemala.

Sorte: Passar as celebrações de Páscoa em Antigua – Guatemala, onde eles são bastante religiosos e realizam diversas celebrações.

Celebrações em Antigua, Guatemala

Azar: Levantamos tarde no Domingo de Páscoa e perdemos a procissão dos locais rumo a igreja na cidade de Sololá – Guatemala.

Alguma doença: Problemas de estômago devido a má qualidade de algumas comidas em restaurantes na Guatemala.

Maior altitude com o carro: 3.004m (na estrada a caminho de San Andres de Xecul – Guatemala).

Problemas com o carro: Por incrível que pareça, poucos. De problema novo, apenas uma mangueira da bomba da direção hidráulica quebrada. Nos acompanhando de longa data, ruído no diferencial, superaquecimento e apagão geral da luz do carro.

Mangueira da direção hidráulica quebrada

Estradas: Geralmente pequenas, mas em sua maioria em boas condições e pavimentadas. Até sentimos falta do 4×4 e aventuras maiores. As piores estradas que passamos (essas foram de chorar de tanto buraco e pedra solta) foram nas redondezas de Lanquím, na Guatemala.

Estrada em Belize

Algum conselho: Reserve um bom tempo para a América Central, pois apesar de ser um subcontinente pequeno, tem muita coisa para conhecer. América Central não é só praias, tem muita coisa no interior, inclusive altas montanhas (o que nunca imaginávamos). Nós ficamos 72 dias e queríamos ter tido mais tempo, mas como nos comprometemos com uma feira nos EUA, tivemos que apertar o passo. Pelo menos temos muitos motivos para voltar…

Pelo menos temos muitos motivos para voltar…

Para mais detalhes sobre nossas experiências nesses países, acessem as diários de bordo do Mundo por Terra, clique aqui.

Veja também, Um Resumo da América do Sul.

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