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Diário de Bordo 36 – Paquistão

Diário de Bordo

(05/05/2008 a 22/05/2008)

De acordo com os ensinamentos islâmicos, receber visitas é considerado uma expressão da benção de Deus e até mesmo o muçulmano mais pobre sairá de seu rumo para ajudar o próximo, nunca esperando algo em troca…

Isso é o Paquistão! Apesar da sua imagem deteriorada e de sua má fama de pais terrorista, o Paquistão possui um dos povos mais hospitaleiros da face da Terra. Para nós, foi uma surpresa cruzar a fronteira India/Paquistão e encontrar pessoas tão diferentes e amigáveis do lado de cá. Todo paquistanês que cruzava o nosso caminho ou com quem conversávamos nos dava a mão e as boas vindas ao seu pais. Queriam saber de onde viemos, se achávamos que viajar por ali era perigoso, se estávamos gostando… e quando falávamos que estamos adorando, ficavam todos orgulhosos.

O Paquistão, cujo significado é Terra da Espiritualidade Pura, possui apenas 60 anos de existência. O pais foi criado quando a Inglaterra, exausta depois da Segunda Guerra Mundial, percebeu que não teria mais condições de manter todo o seu império unido. Então, em 1947, os ingleses tiveram que abrir mão da “Jóia da Coroa”, India, e declarar sua independência. Primeiramente, os ingleses queriam deixar para trás um único país, porém os indianos muçulmanos estavam receosos de serem reprimidos pela maioria hindu. Sobre a liderança de Mohammed Ali Jinnah, os muçulmanos persuadiram os ingleses de que deveriam ser criados dois paises distintos: India e Paquistão e, após muita relutância, a Inglaterra desenhou uma linha no mapa demarcando os dois territórios. A demarcação teve nexo apenas no papel, pois na realidade tornou-se um pesadelo, pois resultou num dos maiores movimentos humanos. Milhares de muçulmanos deixaram suas casas e trabalhos e mudaram-se a pé ou de trem para as áreas que se tornariam o Paquistão e, enquanto eles iam para oeste, encontraram milhares de hindus viajando em direção contrária, resultando em uma guerra sangrenta. Durante o tempo em que os líderes indianos puderam reestruturar seu pais baseados no legado deixado pelos britânicos, os paquistaneses tiveram que construir seu pais do zero.

Após a independência, o Paquistão era uma nação dividida em duas partes, leste e oeste, com mais de 1.000km de distância entre elas. As dificuldades para governar dois territórios separados foram enormes e foi inevitável a sua separação, a qual aconteceu em 1971, após mais uma sangrenta guerra, quando o Paquistão do leste tornou-se Bangladesh.

Mesmo tendo sido desenhada a divisão entre India e Paquistão, o território de fronteira, que se chama Caxemira (norte), até hoje está sendo disputado no mais alto campo de batalha do mundo, a 6.000m de altitude. Temperaturas de -50˚C, ventos fortes e ar rarefeito mataram mais soldados do que a própria disputa, que apesar do atual cessar-fogo, está longe de ser resolvida.

Depois de tantas guerras trágicas, aconteceu o episódio de 11 de setembro e o governo paquistanês entrou na luta contra o terrorismo, apoiado pelos Estados Unidos. Muitos não-muçulmanos, pessoas que trabalham para o governo e policiais passaram a ser o alvo dos fundamentalistas Talibãs,. Além de tudo isso, o pais ainda possui problemas com suas diversas tribos existentes em seu território, das quais, algumas lutam por independência, e outras, aplicam suas próprias leis em seus territórios onde o governo não possui nenhum poder.

Bom, mas deixando toda a história de lado, vamos falar um pouco de nossas experiências por lá…

Quando entramos em território paquistanês, seguimos direto para Islamabad (capital) por uma rodovia perfeita e sem comparações com as estradas indianas. Foi um alívio ver as coisas mudando da água para o vinho e tornando-se mais organizadas e limpas.

Na capital, fomos surpreendidos quando encontramos um camping para turistas bem no meio da cidade. Lugar perfeito para montar acampamento e organizar as nossas coisas. Islamabad é uma cidade planejada e muito diferente de todo o resto do país. Cada bloco possui o seu comércio, que é cheio de vida e comidas que nunca mais tínhamos visto, como carne de boi.

Logo ali do lado, na cidade vizinha Rawalpindi, pudemos apreciar uma das mais importantes e significativas artes do país, a decoração e ornamentação de caminhões.  Mais impressionante do que ver os acessório e como eles são feitos, é ver um típico caminhão paquistanês rodando pelas estradas. Existe até uma competição entre eles, onde ninguém quer ficar para trás e sempre querem ter o caminhão mais bonito e mais decorado. Um caleidoscópio de cores e enfeites que animaram a nossa viagem pelas ruas e rodovias do Paquistão. Nem as motos, tuk-tuks e tratores escapam e são cheios de penduricalhos.

Porém, o nosso maior objetivo nesta parte da Ásia era dirigir por uma das rodovias mais bonitas do mundo, a Karakoram Highway.  Esta rodovia com 1.200km foi construída entre 1966 e 1982, através de uma parceria entre Paquistão e China com o objetivo de ligar os dois países através do Passe Khunjerab (4.730m de altitude). Deslizamentos, calor, frio, e acidentes tiraram a vida de um paquistanês a cada 1.5 quilômetros. Além desta massiva obra, essa região é muito famosa por possuir a maior concentração de picos altos e glaciares do mundo, incluindo o K2 de 8.611m, segunda montanha mais alta do planeta, além de ser cheia de história e cultura. Foi através dela que o budismo se espalhou pela China e Tibet, por ela que o islamismo chegou ao Paquistão e a região foi palco da luta entre ingleses e russos pelo Afeganistão.

Colocamos o pé na estrada e lá fomos nós sentido o norte. Uma das grandes vantagens dessa rodovia é que ela não é cheia de sobe e desce, mas sim, vai acompanhando o Rio Indus e subindo aos poucos. As primeiras cidades foram tumultuadas e com bastante trânsito, porém, quanto mais subíamos, melhor a estrada ficava e mais impressionante a paisagem se tornava.

O tempo não estava dos melhores, pois havia uma espécie de fumaça no ar e não podíamos enxergar muito longe, tampouco ver as montanhas com muita definição. Portanto, os melhores momentos da ida foram com as pessoas. O Paquistão possui uma grande diversidade de pessoas e o que mais nos chocou neste pais foi a predominância masculina, onde vilas eram dominadas por homens e nenhuma, mas nenhuma mulher mesmo, era vista. Muitas vezes a Michelle se sentia incomodada, pois mesmo toda coberta com roupa comprida e lenço na cabeça, ela chamava a atenção, sendo a única mulher nas ruas e restaurantes.

A Karakoram é cheia de postos policiais, pois além de seus limites é uma terra sem leis, onde as tribos ditam as regras e o governo não tem muita interferência. Numa de nossas primeiras noites por lá, achamos um lugar bem legal e com uma linda vista a beira da estrada para passar a noite, mas quando estávamos prestes a ir para a cama, escutamos uma sirene e 3 policiais vieram nos avisar que era muito perigoso passar a noite por ali. Nos aconselharam segui-los e acampar no posto policial. Nos convidaram para tomar chá, como em todos os lugares que fomos por lá, e até nos trouxeram pão e molho para a janta. Sempre querendo ajudar!!

Nos dias seguintes foi a mesma história. Era só pararmos em um posto policial e eles já nos convidavam para um chai (chá). Depois de tanta hospitalidade, chegou a nossa vez de ajudar também. Um carro havia sofrido um acidente, quando vinha em alta velocidade e após passar um monte de areia, que havia se acumulado sobre a estrada, rodou e desceu de ré um barranco de uns 6m de altura. Os 3 passageiros foram sortudos que o carro parou a 1cm de cair do muro de contenção, onde seriam mais muitos metros de barranco até o rio. Colocamos nosso guincho para funcionar e puxamos o carro barranco acima assistidos por uma platéia de curiosos barbudos. Em menos de uma hora, o carro quase que intacto e os passageiros a salvo, continuaram sua viagem e nós a nossa.

O cenário a cada quilometro era mais espetacular, com montanhas cada vez mais altas e nevadas. Duas partes de todo o trajeto nos chamaram mais a atenção por sua beleza: as cidades de Ghulmet e Karimabad, rodeadas por picos de mais de 7.000m de altitude; e o vilarejo de Passu, com seus glaciares e as montanhas pontudas que formam as catedrais. A vontade era de não sair mais dali…

Nos últimos quilômetros, mais precisamente 85, subimos cerca de 2.000m de altitude e passamos por um dos vales mais estreitos da rodovia até chegarmos no Parque Nacional Khunjerab. As paredes deste vale são compostas por um pedregulho preto, o que origina o nome kara koram. Acampamos a 4.050m de altitude e a uns 17km do passe, onde tivemos uma noite congelante o que realmente contrastava com o calor de mais de 40 graus que vinha fazendo nas partes mais baixas. O Parque Khunjerab é o habitat de um grande carneiro chamado Marco Polo, o qual possui um chifre encaracolado e que é muito raro (cerca de 100 exemplares que só existem neste parque), além dos chifrudos ibex, marmotas cor de ouro, lobos e leopardos da neve.

A paisagem lá no topo era espetacular, longa, plana, com rios e lagos congelados, montanhas fantásticas e cheias de yaks pastando. Passamos algumas horas curtindo o lugar e até colocamos um pé na China, mesmo que só por debaixo do portão. A China não faz parte de nossos planos nesta viagem, mas confessamos que a vontade de continuar pela rodovia e desbravar o território chinês foi enorme. Depois de mais um convite para chá, tomamos nossa caminho de volta. Pensamos que iria ser uma volta entediante, vendo as mesmas paisagens e vilas, porém o cenário foi totalmente diferente indo no outro sentido. As montanhas eram vistas de outros ângulos, outras eram a primeira vez a serem vistas e o melhor, o tempo mudou de 8 para 80 e o céu azul tornou tudo muito mais bonito e mais claro do que na vinda. A cada curva dávamos um suspiro, pois a paisagem era mesmo de tirar o fôlego.

Foram apenas oito dias que passamos neste lugar e sabemos que não foi o suficiente devido haver muita coisa para se explorar por lá. Com certeza, voltaremos novamente para a Karakoram Highway, ou de carro, ou de bicicleta, ou simplesmente para fazer umas das diversas caminhadas que são possíveis de se fazer nas montanhas paquistanesas.

Dois dias de descanso em Islamabad e pisamos no acelerador sentido Irã. Foram 4 longos dias de viagem, onde nos dois primeiros, com um calor de 45 graus, cruzamos diversas cidades mais ao sul do país e nos outros dois, com o mesmo calor, cruzamos o Deserto do Baluchistan. Tínhamos que dirigir com a janelas fechadas, pois o vento que vinha de fora era de queimar a pele, mas o cenário desértico e montanhoso foi compensador e os pequenos vilarejos no caminho pareciam uma coleção de abrigos de barro, secos e sujos.

Viajar pelo Paquistão foi uma das melhores experiências que tivemos em nossas vidas. Quebramos paradigmas e imagens distorcidas e conhecemos a realidade desse pais tão enigmático e hospitaleiro e isso, levaremos para nossa vida toda.

In Sha’ Allah, nos vemos no Irã!

 

PS 1 –  Uma particularidade entre os homens paquistaneses é o modo de cumprimentarem-se. Por ser uma sociedade masculina, falta de afeto constante com uma mulher e restrições religiosas, os homens são muito sinestésicos com seus amigos e companheiros. Abraços apertados, dar as mãos e segurá-las durante uma conversa, andar de mãos dadas na rua é algo muito comum de ser ver. Para nossa sociedade isso seria motivo para um Mmmhhh (o que nós dois fazíamos quando víamos essas cenas), mas que para eles é muito normal e não afeta em nada a sua masculinidade. Quando o Roy chegava a primeira vez para conversar com eles, todos davam as mãos, mas se os encontrássemos pela segunda vez, já vinham para o abraço. Ainda bem que não encontramos ninguém pela terceira vez…

PS 2 – Se o Roy era recebido com apertos de mão e abraços, a Michelle, pelo contrário, era muitas vezes ignorada e nem a olhavam na cara. Se precisávamos receber algum troco ou alguma informação nunca ninguém falaria com ela, somente com o Roy. O engraçado era vê-los muitas vezes surpresos, pois ao invés de ela ficar submissa e quieta no canto dela (comportamento normal de uma mulher muçulmana),  ela se metia nas conversas e nos acontecimentos e todos a olhavam com um olhar de choque.

PS 3 – Depois dos comprimentos e do convite para o chá, vinham os imensos questionários a serem respondidos, e sempre eram as mesmas perguntas.

–    Que pais?

–    Com o que você trabalha?

–    Amiga ou esposa? Essa sempre temos que mentir aqui na Ásia, pois para a cultura deles, um casal estar viajando juntos e não ser casado é um absurdo. E se falamos que não, temos que explicar pra eles como isso funciona e isso é praticamente uma tarefa impossível. Um guarda até chegou a comentar conosco, indignado, que existem vários casais que vão viajar e são apenas namorados.

–    Vocês não tem filhos? Por quê? Não precisamos explicar a difícil questão de sermos namorados e estarmos viajando juntos, mas temos que explicar o porque que não temos filhos depois de casados. Para um muçulmano, ter muitos filhos é uma dádiva de Deus e é ele que decide quantos você terá (três, cinco, sete ou mais que dez!!).

–    Sem banho? Quando nos encontravam em nosso acampamento, sempre vinham com essa pergunta, pois nunca viam um chuveiro em nossa casa. Para eles, a limpeza é muito importante e eles são meio que vidrados nisso, portanto lavam-se antes de comer, de orar, de dormir, depois da relações sexuais e tudo mais… e ver-nos naquele calor infernal e sem banho, era um tremendo baque para eles. Mas nós tomamos banho, viu?

Álbum: Paquistão

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Comentários:

  • OLHA EU PRIMEIRO AQUI TRA VEZ!!!!!!!!!!!!!!!!
BJS MEUS AMORES...
FOI MUITO BOM SABER DE VCS! » VIVI - Brasil - 25, Maio de 2008 __________________________________________________________ ESTOU ACHANDO QUE ESSA HISTÓRIA DE PASTORA DA MI É VERDADE!!!
SE NÃO ME ENGANO É A TERCEIRA OU QUARTA VEZ QUE VEJO ELA E AS CABRAS!!!!
OU SERÁ ELA E UM BODE VELHO HEIM CUNHADÃO???? » VIVI - Brasil - 25, Maio de 2008 __________________________________________________________ Olá meus queridos Roy e Michelle!!!

Que espetáculo!!! 
É realmente impressionante este Paquistão. O papi falou que para ele, são as fotos mais bonitas até agora. (Se não me engano ele fala isso cada vez, hahaha.)
Parece que estamos tendo o privilégio de sermos os primeiros a poder admirar este novo diário com tanta informação diferente.

Na foto nº 34 vocês deveriam colocar uma pergunta: Qual deles é o Roy? Os quatro parecem uniformizados e estão muito parecidos.

Cada vez mais, acho que vocês estão ficando parecidos com estes povos, deve ser a convivência. Só espero que vocês consigam se acostumar novamente com nós brasileiros, após esta incrível expedição.

Ser sempre o centro das atenções deve ser
interessante, penso que vocês devem se sentir como verdadeiros soberanos ou astros, não é mesmo?

Que saudades... ainda bem que podemos acompanhá-los nesta magnífica jornada e ver que estão sempre felizes, contentes e muito bem de saude e disposição.

Continuem sendo esse exemplo de pessoas que vocês são, humildes, simpáticos, queridos, prestativos e abertos para qualquer tipo de amizade. Já falei mas, vou repetir, sinto um orgulho enorme de vocês.

Aquele ABRAÇO, bem brasileiro!

Sigam com Deus!!!!

Com amor, 
Mami » Leones M. Rudnick - Brasil - 25, Maio de 2008 __________________________________________________________ Enquanto eu estava escrevendo a VIVI me passou para trás, mas não tem importância.

Beijos,
Mami » Leones M. Rudnick - Brasil - 25, Maio de 2008 __________________________________________________________ Essa é a verdadeira Fantástica Volta ao Mundo!
Um verdadeiro show de história, sociologia, fotografia e humanidade.
Parabéns por nos proporcionar tamanha beleza!
Boa Viagem a vocês » Márcia - Recife - Brasil - 25, Maio de 2008 __________________________________________________________ Olá Fantasticos volteadores do mundo por terras e mais terras, 
diga-se, vcs, claro, 
sempre de passagem, 
por paisagens e mais e mais pastagens, 
ainda que só de pedras, têm de tudo, 
bicho, gente, 
cabras e a Mi sempre indo para frente!
De tempo em tempo, 
de templo em templo, de rua em rua, 
de mão em mão; limpa, suja,
tem sempre uma extendida - graças a Deus!
Contrastes vividos fazem mitos virar lenda quando corações se abrem - os "deles", os seus, e em contrapartida os nossos!

Também agradeço por vocês e pelas abençoadas lentes, 
a cada diário, 1,2,3,4,5, caramba! 36! nos presenteiam com suvenirs que impressionam, aguçam e inspiram!
mas ainda nada comparado com o 4, melhor, 5 sentidos que são presenteados aí!!!

Inestimáveis: fotos 36 e 50!

Com, muita, muita, muita saudade mesmo!!!
Deixo meu abraço!
Amo vcs cada vez mais!!! » Dani Weiss - home, sweet home, BR - 25, Maio de 2008 __________________________________________________________ Impressionante a beleza desses lugares, mas esse negócio de cidades só de homens, tornam esses locais pouco atrativos. rsrs

Ai tem que trabalhar denovo?? hehehe 

Grande abraço e boa viagem. » Mauri - Serra Alta/ Arapoti - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ Olá Mi e Roy...

Nossa, quanto tempo não deixo meu recado por aqui!!! Apesar de meus olhos percorrerem cada vírgula desta história, e cada detalhe destas fotos!!! Realmente fascinantes, e como diz seu Pai, esse álbum é o mais bonito... a cada um deles é claro!! hehehe
Aiaiai... eu suspiro a cada novo diário!
Delicio-me com as imagens, impressiono-me com a cultura de cada região, apaixono-me pela história e geografia, encanto-me com a ousadia, coragem e determinação destes dois exploradores!! Ou melhor, dos três... o Lobo está de parabéns neste diário!! Mostrou que é fera, mas que tem espírito hospitaleiro também!! Aliás... que sorte esse pessoal teve de não cair do muro, sufoco... e claro, de encontrar vocês!! Isso que eu chamo de ¨estar na hora certa e no lugar exato¨ hehe! 
Quanto ao país, nosssssssssaaaaa que paisagens, animais, contrastes entre o céu e terra, esculturas naturais e capricho nas comunidades!! Homens... observem que não é tão difícil ser caprichoso, e que capricho não é coisa de ¨florzinha¨. Que lição não é Mi??? Acredito que a sensação de ser a única mulher no meio de tantos homens deve ter sido estranha, não é a toa que elas não aparecem, se tem tantos filhos depois de casar, devem ter muito o que fazer em casa. Pelo jeito, Mulher por lá é só de forno e fogão!!
Adorei a arte dos caminhões e ônibus, Lindosssssss!!
Já pensou um desses no nosso Encontro de Veículos Antigos??? Seria uma atração a parte!!!! Fantásticos... com carga então, parece um camibalão!!! hehe
Cheguei a uma conclusão com relação a história das Cabras... esse bichinho simpático é como formiga... tá em toda parte!! 
É garotos... o mundo é caixinha de surpresas e só se abre a quem sabe curtir a vida e o momento. Obrigada por compartilharem essas sensações conosco, obrigada pelas constantes caixinhas que vocês tem enviado a nós através deste Site, dos diários e das fotos!!
Beijos...
Cleusa, Uwe e famílias!!!
 » Cleusa Nalú Tascheck - Brasil / Alemanha - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ CARONA: VOCÊ VAI ATÉ ONDE?

(*) Paulo Francis Jr.

“A estrada é a coisa mais bela que tem. Te leva de longe para perto de alguém”. Talvez em algum pára-choque de caminhão ou quem sabe, apenas pela lembrança. Um amigo me presenteou com essa frase quando lhe informei que discorreria sobre: carona. Descobri que essa prática é comum no mundo inteiro. Na Europa, Austrália, Canadá, mochileiros, estudantes, pessoas comuns fazem uso de carona não só pela questão econômica, mas também pelo prazer da aventura, do conhecimento de novos amigos e lugares. Alasca e Havaí, dizem, são os locais em que isso é quase uma regra. Muita gente por lá viaja desta maneira. Em alguns outros estados americanos, curiosamente, a carona ou boleia é proibida, principalmente perto das prisões. 

No Brasil, ao mesmo tempo, carona é bem-vinda em determinadas regiões. Em outras, nem tanto! Na verdade, isso envolve a palavra solidariedade. Há algo divino nela! Porém, para se contrapor, o conjunto da sociedade preza pelo materialismo. Uma pessoa adulta, segundo a convenção particular de muitos, deve ter o seu veículo. Seria egoísmo pensar assim? Alguns não se conformam com que determinados cidadãos, muitos até de bom nível cultural, ainda não tenham o seu automóvel. Todavia, cada um possui o seu trajeto de vida. Nem todos conseguem adquirir tal bem por diversas razões. Temos que relevar! Enquanto outros já possuem uma, duas e até três conduções. E alguns por conseqüência de herança familiar! Note que nem sempre tal posse é oriunda do próprio suor ou trabalho. Não é justo e oportuno fazer essa análise?

É primordial nunca esquecer também que o motorista é responsável pelas pessoas que conduz. Já houve acidentes envolvendo acompanhantes desse tipo que acabaram virando pendência judicial. Outro alerta: evite pegar caronas após qualquer tipo de festa. Nunca se sabe quem está em condições de dirigir. Um outro amigo me confidenciou que já guiou de madrugada, após beber numa confraternização. Depois de apanhar uma pessoa à beira da estrada, dormiu ao volante. Por três vezes, foi acordado pelo acompanhante, no caso, o anjo da guarda... Avançava pela pista contrária! O interessante dessa situação: o automóvel estava sendo dirigido pelo carona. Hummm... Imagine o perigo?

Nas estradas, como extensão da sociedade, impera o preconceito tanto de quem dá como de quem recebe ajuda. Não vamos entrar em pormenores sobre isso, mas afirma-se, categoricamente, por exemplo, que pessoas de origem oriental conseguem carona de maneira fácil e rápida. Talvez pela tradição de, comumente, serem gente trabalhadora, honesta e sincera. Quem sabe? No mais, a boa aparência sempre conta! A roupa, a postura, a maneira de olhar ou falar, sempre ajuda em qualquer circunstância, embora nunca se saiba com certeza quem é idôneo ou não somente pela veste. O exemplo vem do cinema: em “A morte pede carona”, com Rutger Hauer, se pode ver o drama de um solitário motorista que resolve ter companhia durante uma viagem pelo deserto. Um desequilibrado “caronista” o atormenta de forma aterrorizante. Por outro lado, as comédias mostram pessoas que conseguem transporte fácil numa pick-up velha, geralmente dirigida por algum mexicano. Na carroceria vão entre feno, galinhas e porcos. Rsrsrs...

Existe também cultura nessas situações. As conversas entre o motorista e o novo passageiro vão desde assuntos envolvendo a família, futebol, atualidades, tempo até confissões pessoais. Ter alguém para bater-papo é uma necessidade. É ocasião para falar sobre tudo. Até de coisas bem particulares! Desejos e expectativas! Não é à-toa que muitas amizades se formam assim, algumas pelo resto da vida. Ou até algo mais! É possível que muitas relações amorosas tenham se iniciado pelas estradas. Afinal, para muitos é quase inevitável um flerte. É do ser humano isso! E surge onde menos se espera. Basta dizer que o gesto de dar e receber ajuda desta maneira, quase sempre se torna um fato inesquecível, não é mesmo?

Os avanços tecnológicos ajudam nesta prática de forma mais racional e até com maior segurança. Em universidades, faculdades e escolas nos grandes centros, já há sites dirigidos a essa prática. As pessoas podem viajar longas distâncias de forma escalonada e organizada, podendo dividir custos e até suprimi-los, conforme as combinações resultantes da coincidência de trajetos. Isso é a modernidade!
Acima de todas as condições expostas, há pessoas que necessitam não só de carona à beira de uma estrada. De forma bem íntima, enxergo que as rodovias são locais de grande solidão. São poemas inacabados! Nela se sofre, se canta, se ama, se chora e se morre pelo cansaço nos grandes percursos ou pela saudade, um dos motivos da nossa solene poesia. Ao encontrar alguém com um polegar apontando na direção que deseja tomar, lembre-se desta crônica. Parar ou não, ajudar ou não, envolve decisões que vão além de um simples gesto. Que você saiba examinar e decidir pelo melhor. Pura e simplesmente ignorar a situação pode ter um custo muito alto para a consciência. E perante Deus! 

Afinal, ninguém está livre de estar na mesma condição, algum dia, em algum lugar...

Faça como eu, de carona, estou dando a volta ao mundo com o Roy e com a Mi... 

(*) PAULO FRANCIS. JR. É CRONISTA EM PRESIDENTE VENCESLAU, SÃO PAULO, BRASIL E ACOMPANHA DE PERTO, A VIAGEM DESTE CASAL CATARINENSE. Escreva ao autor: paulofrancis.jr@itelefonica.com.br
 » PAULO FRANCIS. JR. - BRASIL - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ Olá,
fiquei sabendo da aventura de vocês através do Paulo Francis Jr., e que história fantastica vocês estão vivendo.
Muita força e boa viagem.

Carlos. » Carlos Mendonça - Brasil - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ Vcs estão deixando as pessoas estupefatas
mais uma vez,não param de colorir seus rastros,ninguem imaginava que o mundo era assim,a vastidão em forma de relatos e fotografias..
Parabéns mais uma vez » eurico - Brasil - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ ESPETÁCULAR!!!
Ei Roy, vai dizer que se encantou com a cidade lá só de, "homens"...?
HEHEHEHEHE...
GRANDE ABRAÇO!!!
Fui...

sbs/sc » DENIEL L. HECHER - Brasil - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ Fora os 'oficios da vida' (Mayakowski), vôces são os seres mais felices que nos orgulhamos de ter noticias e de saber-mos quem são.
Beijos.
Luis Mendoza e Maristela 
Barra Velha -Brasil » Luis Mendoza - Brasil - 26, Maio de 2008 __________________________________________________________ Olá! Antes de tudo, parabéns pela empreitada e pela cultura que estão adquirindo e transmitindo.

Acompanho a aventura de vcs desde o início, a princípio interessado na adaptação e no desempenho do Lobo (Land Rover) pois sou do "mundo off-road" e meu objetivo é fazer algo semelhante... mas depois, acompanhando seus relatos e fotos, sempre fiquei tentado a escrever aqui, mas sempre acreditei que nada havia a acrescentar... entretanto, desta vez, vcs se superaram... este relato foi algo impressionante... antes de ver as fotos eu podia imaginar as catedrais de pedra, as formações rochosas e os picos nevados, além da neblina na estrada... não estarei sendo original, mas posso dizer que estou viajando com vcs e quero agradecer por isso.

Grande abraço e muita sorte nesta aventura! » Soldier - Brasil - 27, Maio de 2008 __________________________________________________________ Ola,
Aprendi bastante com o relatos de vcs e fiquei surpreso como o Paquistao é um pais bonito e seguro para viajar e assim diminuo a minha ignorancia .Boa viagem para vcs e que sua vida seja de muita alegria.
Um abraço
Paulo » Paulo Fernando Vieira Castro - Brasil - 27, Maio de 2008 __________________________________________________________ to retornando a leitura. mais uma vez parabens pelos relatos. Deus abencoes vcs e nao comam uranio no ira!
grande abraco. Guga. » Luciano Peters - Australia - 28, Maio de 2008 __________________________________________________________ Roy e Mi

Boa tarde! Estou acompanhando a viagem de vcs faz tempo através dos seus maravilhosos diários de bordo, e só agora escrevo para lhes desejar muita saúde, paz e muita energia para continuar a nos brindar com belíssimas fotos e relatos. 
A aventura que estão realizando pelo nosso mundão a fora, estejam certo que estamos viajando junto, através dos seus maravilhosos diários de bordo , e de nossos sonhos.

Um grande abraço.

Scheide » Paulo Roberto Scheide - SBS/SC - BRASIL - 28, Maio de 2008 __________________________________________________________ este mundo é de mais.........
muito bom .
sucesso. » PCJOENCK - BRASIL - 28, Maio de 2008 __________________________________________________________ Que sonho e experiencia incrivel vcs estao vivenciando!! Foram poucas as vezes q entrei aqui, mas sempre me impressiono com as fotos e com os textos!!!

Paquistão, lembrou muito meu intercambio na Indonesia!!! Uma loucura todas essas culturas..
abraços » Ana Fietz - SBS- BR - 28, Maio de 2008 __________________________________________________________ Como aventureiro de coração, membro da expedição BrUshua (http://brushua.objectis.net), empolgado com a garra, com o espirito e o desprendimento do projeto de vocês, mando um parabéns do tamanho do universo - o mundo tá ficando pequeno pra vocês, hehe. Desejo que todos os seus sonhos se realizem. Eles merecem ser realizados pelo simples fato de terem sido sonhados. Minha amiga aventureira profissional Margi Moss me disse quando estavamos no Projeto Brasil das Águas (www.brasildasaguas.com.br), resgatando um dos barcos da expedição com o Defender Talha Mato: "Pára de olhar no relógio Natanael. Olha lá o sol se pondo!" Que os sóis da viagem de vocês nasçam e se ponham sempre lindos. Sucesso e vou continuar acompanhando o belo site! » Natanael Caetano Fernandes Junior - Brasil - 30, Maio de 2008 __________________________________________________________ Vocês mandaram o "Mundo por terra pra Globo?" Eles teriam materia pra um ano de Globo Repórter.
Saudades!!! » Ivana - BR - 30, Maio de 2008 __________________________________________________________ Oi Roy e Michelle! 
Olha, já invejei (no bom sentido) muitas coisas que vi por aqui, mas desta vez invejei os temperos... queria poder sentir o aroma do Gram Masala e dos outros tantos que vcs devem estar conhecendo e experimentando, bota a minha coleção de temperos no chinelo!
O Thiago vai adorar os ônibus diferentes. Nossa menina vai se chamar Luiza, nasce daqui 3 meses.
Um abração! » Karla e Fabiano Rudnick - Brasil - 30, Maio de 2008 __________________________________________________________ Oi Amigos...
Passei só para deixar o endereço do meu Álbum de Fotos do 5º Semeador que aconteceu no dia 27.05.
Foi show!!! E tem foto de alguns amigos de vocês!!! 
Uma das minhas fotos favoritas é a capa do Álbum (Pés do Rainer Mafra). 
Acho que não é preciso dizer muito, mas... caminhar é preciso, mesmo que não seja com os próprios pés... mesmo que estes pés já estejam cansados, empoeirados ou em farrapos... o destino é um só! Seguir adiante!! Sigam o caminho amparados por uma infinidade de pézinhos que adorariam deixar suas marcas por aí... Um grande beijo com carinho... » Cleusa Nalú Tascheck - Brasil - 31, Maio de 2008 __________________________________________________________ ops... esqueci de deixar o endereço hehehe

http://picasaweb.google.com.br/uwinha66

Agora sim... 
Isso é o que dá ficar lendo os diários e admirando as fotos de vcs!! A gente fica doido, doido! Abraços... » Cleusa Nalú Tascheck - Brasil - 31, Maio de 2008 __________________________________________________________ Muito legal as fotos e os relatos...
Esses ônibus são fantásticos...Se o "Gatinho" ver, vai pirar..hehehehehe...
Se cuidem....
Forte abraço!!! » Branco, Tabatah, Ana e Pedro - Jaraguá do Sul - Brasil - 31, Maio de 2008 __________________________________________________________ E enquanto isso... as carpas do Rio Negro vão ficando cada vez maiores! Esperamos vcs(e o Lobo) para pescá-las!!!
Um forte abraço, Cido e Alfonso Graczeck

e se vim por cima é avião!!! » Cido Graczeck - Brasil - 31, Maio de 2008 __________________________________________________________ ATENÇÃO!!!


ATENÇÃO!!!


ATENÇÃO!!!



CURTAM ESTA AVENTURA E LEIAM AS CRÔNICAS DIVERTIDAS DE PAULO FRANCIS. JR.

SITUAÇÕES HILÁRIAS RELACIONADAS COM "VIAGENS"... 

OS MAIS RECENTES DIÁRIOS DE BORDO SÃO APIMENTADOS COM SUAS HISTÓRIAS...

APROVEITEM!!!

NUM DOS ANTERIORES VOCÊS PODEM ENCONTRAR COISAS ENGRAÇADAS QUE ACONTECEM NAS VIAGENS... 

QUEM NÃO LEU, NÃO ESTÁ PERDENDO... PORQUE PODE LER AGORA MESMO... É SÓ RETORNAR UM POUQUINHO. 

A CRÔNICA DAS CARONAS NESTA PÁGINA, IDEM!

ROY E MI... ESTOU COM VOCÊS. SEMPRE!

DEUS AINDA MAIS!

ESCREVAM-ME!

paulofrancis.jr@itelefonica.com.br


PAULO FRANCIS. JR. DE PRESIDENTE VENCESLAU SP BRASIL » PAULO FRANCIS. JR. - Brasil - 31, Maio de 2008 __________________________________________________________ Ola, que bom saber que apesar das difenrecas culturais a bondade e o amor ao proximo, independente da religiao sempre esta dentro de nos, com certeza para muito de nos foi uma grande surpresa saber que este povo 'e tao solidario e prestativos com todos. 
Gostei e aprendi muito. Beijos e Avante aventureiros. » Kerolin bail - New Zealand - 01, Junho de 2008 __________________________________________________________ Mii cadê teu cabelo??!

Que maravilha essas formações em catedrais hein?

bjoo, saudades!... » NINA - BRASIL - 02, Junho de 2008 __________________________________________________________ Roy e Michelle,

guardo na lembrança quando Yuri Gagarin, austronauta soviético, se referia ao nosso planeta como "A Terra é azul". 
Mas...percorrer seus continentes, grande parte de seus países, dar Adeus nas suas divisas, olhar o chão que se pisa, sentir na pele seus climas, no olfato seus cheiros e odores, conhecer seus povos, interagir com seus sorrisos, seus costumes, suas culturas, se entender em suas línguas, apreciar seus frutos, suas culinárias, conhecer suas floras e faunas, seus desertos, ver seus coloridos em relevos ondulados, desde a mais baixa planície aos mais altos picos rochosos e nevados; suas águas em mar, rios e lagos; e nas escuras noites pelos brilhos dos astros se sentir confortados e acompanhados. E muito, muito mais. 
Eu sei que é muito pouco para me explicar melhor!
E saber inserido os sorrisos e as mais puras inocências das crianças que representam Deus. Para o hoje e para o amanhã. 
Em Mundo por Terra, o projeto cultural Universo de Brincadeira (não é brincadeira!!) Não poderia ser mais feliz, será fenomenal, será sucesso total. E com certeza uma benção para a humanidade!

Obrigado por tudo que nos deixam ver e ler, para nos fazer sentir a grandeza deste planeta azul. 
Abraços saudosos e endossos efusivos aos carinhos dos que viajam com vocês.

Teu pai, Leomar 

Para lembrar e refletir!
No dia 2 de junho de 1908, nasceu Leopoldo Edmundo Rudnick, teu "vovô" (1908-2008). Cem anos se passaram. 
É muito? É pouco?
Em 12 de setembro de 1938 registrou sua firma "Fábrica de Móveis Leopoldo Rudnick".
Hoje "Móveis Rudnick S/A - Grupo Rudnick" » Leomar Rudnick - Brasil - 02, Junho de 2008 __________________________________________________________ Roy e Mi,

( "...SALAMALÉCUM. !!!" )


LÉO - SP » Léo - Brasil - 02, Junho de 2008 __________________________________________________________ GOOD VIBESSS » MARCOS AURÉLIO - SAMPA-BRASIL - 04, Junho de 2008 __________________________________________________________ iai casal nota mil como estao!!!! lindas fotos parabens!!!

abs!!! » raul stolf - brasil - 04, Junho de 2008 __________________________________________________________ ROY. PARABENS PELA REPORTAGEM SOBRE O PAQUISTÃO E AS FOTOS,PRINCIPALMENTE AS FOTOS DOS JEEP BELOS E BEM CUIDADOS,ESTAMOS ACOMPALHADO ESSA BELA VIAGEM » ALBERTO BUENDGENS - BRASIL-JOINVILLE SC - 04, Junho de 2008 __________________________________________________________ Roi e Mi, vocês tem toda razão, esse foi um dos melhores e com certeza valerá muito à pena voltar um dia. Que visuais, incríveis mesmo, mas tem que ser mesmo de bicicleta? He he he, nota 10!!! » Nelson Valandro - Brasil - 07, Junho de 2008 __________________________________________________________ KD VCS??????????????????
PQ TANTA DEMORA PARA UM NOVO DIÁRIO???
ESTÃO ME DEIXANDO CURIOSA...

Beijinho
Cell NH/RS » Cell Miranda - Brasil - 14, Junho de 2008 __________________________________________________________ As fotos são lindas gostaria tonto de passar por lá quem sabe um dia Deus me dará este previlegio » marcia regina silva - brasil, - 15, Julho de 2008 __________________________________________________________ de todas as reportagem que vi eli essa foi uma das mais lindas as paizagens os lugares o docomentarios foram nota mil » edvaldo ferreira gtomes - brasil - 20, Novembro de 2008 __________________________________________________________ Hey,
Roy, continuo fascinada com a sua viagem. E como adoro Geografia e Historia estou aprendendo e adorando ler o seu diario. Obrigada por dividir com a gente a sua experiencia. Quero desejar a voces Um Feliz Natal e um Prospero e fantastico Ano Novo. Many Blessings. EDYR (Australia) » Edyr Ledo - Australia - 09, Dezembro de 2008 __________________________________________________________ Eu moro no Paquistão (em Lahore) e vou te falar, me emociona MUITO quando eu vejo um relato como esse de vcs...Eu aprendi a amar essa terra como se fosse meu próprio país...talvez até mais...Meus sinceros parabéns...=)

E se um dia voltarem lá, naum hesitem em me contactar » Everyn Palhares - Paquistão - 18, Novembro de 2009 __________________________________________________________ Olá...achei magnifica a viagem de vcs as Paquistão....Eu conheci um paquistânes e ele me convidou para ir para lá. Mas li tantas coisas sobre as mulheres no Paquistão....fiquei com mt medo. Por favor podemos nos comunicar? Gostaria de saber mais. Grata. » Priscila - Brazil - 10, Fevereiro de 2010 __________________________________________________________ Hello guys!
We just got to know about you from a Brazilean couple we met in a petrol station, at Puerto Madryn, Argentina. We are more than 1000 days on the road and did pretty the same route as you. We saw that we were the same month in Pakistan - May 2008. You were going to Iran, we were heading to India. In the next weeks we will be in Brazil. Hope to meet you. We will look for you!_Akis Temperidis, Vula Netu, www.theworldoffroad.com » Akis & Vula - Greece (now in Argentina) - 18, Maio de 2010 __________________________________________________________

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