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A Grande Muralha da China

Educacional

Ousadia não faltou aos chineses quando resolveram, há mais de 2.200 anos atrás, proteger seu território e império de grupos nômades das estepes euroasiáticas.

Qin Shi Huang, o primeiro imperador chinês, que já havia sido muito arrojado quando demandou a construção de seu sepulcro com milhares de soldados de barro (de terracota) para sua proteção pós-morte, deu ordens para que fosse erguida, do nordeste ao noroeste chinês, uma muralha, a qual é conhecida hoje como “A Grande Muralha da China”. De tão grande, esta é a única obra feita por humanos possível de ser vista a olho nu da lua. Mas também pasmem, de acordo com pesquisas arqueológicas, somadas todas suas ramificações, o muro possui mais de 21 mil quilômetros de extensão. O imperador Qin não foi o único responsável pela construção da longa muralha, já que até cinco séculos antes de seu reinado, trechos de muros já haviam sido construídos, então seu papel foi interliga-los.

Por ser tão grande e por vários trechos do muro ainda estarem de pé, é possível visita-la em diferentes localidades. As mais comuns foram restauradas e possuem ótima infraestrutura para o turismo, mas são disputadas pelos milhares de visitantes. Nós optamos pela parte de Gubeikou. Disseram-nos que por ser pouco frequentada, teríamos uma experiência diferenciada.

Dito e feito. Fomos de carona com um amigo chinês que conhecemos na Rússia, o Wu Yu, e caminhamos pela muralha quase o dia todo, tanto no lado oeste da cidade quanto no leste, tendo compartilhado aquela beleza com pouca gente. Foi espetacular. O curioso e bonito é que os chineses optaram pelas cristas das montanhas para a sua construção, provavelmente para terem melhor visibilidade do inimigo.

Sem pensar, naquela época construíram uma das sete maravilhas do mundo moderno.

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