A paisagem, inicialmente nos mostrando altas montanhas, vai mudando e logo estávamos na famosa tundra glacial, onde as baixas temperaturas dificultam o crescimento de árvores. Nessa vegetação, composta por arbustos, gramíneas e musgos, a precipitação é baixa, pois quase não há evaporação da água, já que o solo fica congelado nas quatro estações do ano. De tão exótica que é aquela natureza, levamos seis dias para ir e voltar, quando poderíamos ter cumprido o percurso em apenas dois. Isso porque, claro, fotografamos tudo. O tempo todo estávamos à procura de animais, como ursos, lobos, renas, alces e bois-almiscarados (muskox), mas não tivemos sorte. E não foi por não existirem animais ali (…)
Se não tivemos sorte com os animais, tivemos na hora do meu tradicional xixi noturno. Fui para fora do carro às 23h30 e vi uma gigantesca Aurora Boreal. Chamei a Michelle, peguei mais uma jaqueta e ficamos fora do carro contemplando aquela maravilha durante uma hora. Foi uma das mais fortes que vimos. Começou com um verde leitoso, depois se intensificou numa linha que cruzou o céu sobre nossas cabeças. Desapareceu em seguida, mas voltou por detrás de umas montanhas e ficou mais forte ainda, deixando a noite clara. As luzes da Aurora Boreal dançavam no céu de um lado para o outro, colorindo-se até com um pouco de violeta. Foi lindo demais, tanto que até esquecemos que o frio congelava nossos pés e mãos.
(Trecho extraído do livro Mundo por Terra 2).
A Aurora Boreal abrilhantou as nossas noites, tanto no Alasca como no Extremo Leste Russo.
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