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Um Resumo da América do Norte

Curiosidades

AMERICA DO NORTE

Trajeto realizado em nossa passagem pela América do Norte.

Itinerário

Quilometragem total: 37.682 km

México – 6.213km

Estados Unidos – 21.316km (3.524km num carro alugado com a família)

Canadá – 10.153km

Dias total: 264 (17/04/2015 a 06/01/2016)

México – 26 dias

Estados Unidos – 181 dias

Canadá – 57 dias

Média de km/dia total: 142,73km/dia

México – 238,96km/dia

Estados Unidos – 117,77km/dia

Canadá – 178,12km/dia

Fronteiras:

Todas as fronteiras foram tranquilas.

Carros, para entrar no México, precisam deixar um depósito na aduana de entrada, o qual retiram na saída. Mas nosso caso foi diferente, pois o documento do Lobo consta motorcasa e por isso a regra é diferente. Não precisamos deixar depósito, mas pagar uma taxa de aduana de 59,00USD, que o habilita a trafegar no México por 10 anos (devido a essa permissão longa muitos viajantes deixam seus carros no México, voltam para casa em seu país e retomam sua viagem meses depois).

Os oficiais dos EUA e do Canadá nunca registraram nosso carro na entrada de seus países. Eles possuem um controle muito rigoroso de imigração (controle de pessoas), mas os carros que entram e saem de seu território aparentemente não lhes interessam.

As fronteiras do Canadá costumam revistar os carros procurando por armas e spray de pimenta (usado para se proteger de ursos) que é proibido no país. Mas nós nunca tivemos problemas.

Não tínhamos seguro contra terceiros nem nos Estados Unidos, nem no Canadá. Mas quando entramos no Canadá vindo de Haines – EUA, um oficial nos pediu o tal seguro. Falamos que não tínhamos e ele invocou. Perguntamos então onde poderíamos faze-lo e com isso quebramos as suas pernas, pois foi consultar com outro oficial e voltou sem resposta. Nos deixou seguir em frente, pois parece que ninguém faz esse seguro nesses dois países.

Moedas:

Combustível (diesel):

México – MX$ 14,20/L

Estados Unidos – US$ 2,12/galão e 5,80/galão (norte do Alasca)*

Canadá – CA$ 0,969/L a 1,269/L (Yukon)

*nos Estados Unidos o diesel é vendido por galões (1 galão = 3,785 litros)

*o mercado Costco geralmente tem bons preços de diesel mas só pode comprar quem tem o cartão Costco. As vezes fomos neste posto e pedíamos para alguém que estava abastecendo se podíamos usar o seu cartão. Geralmente dava certo, rsrs.

03 lugares preferidos por país:   

Lugares que gostaríamos ter visitado: 

*dos Estados Unidos e Canadá, não consideramos os lugares nos estados que não visitamos.

ComidasFalar de comida deliciosa na América do Norte é falar da comida mexicana, a qual consideramos uma das mais saborosas do mundo. Provamos diversos pratos tradicionais como: poc-chuc (tortilhas com feijão, carne assada e molhos), quejo releño (espécie de sopa), molote (tipo de empanada recheada com batata e chorizo, servida com molho de feijão), pozole (sopa com carne de porco e milho, acompanhada de tortilha frita), gorditas (tortilhas recheadas), quesadillas (tortilhas recheadas com queijo), nogales (cacto assado) e tantos outros que nem sabemos o nome. Além dos mundialmente famosos burritos e tacos. Os segundos são vendidos em todas as esquinas e nenhum é igual ao outro. Nossos preferidos foram os tacos de frutos do mar, humm, de lamber os dedos. A comida mexicana é sinônimo de pimenta e foi nesse país que, pela primeira vez em nossas viagens, tivemos que apelar pelo leite, de tão apimentado que estava um taco que comemos em Merida. A pimenta se faz tão presente nessa culinária que chegam a comer laranja com pimenta. E não é que é gostoso e refrescante num calor de 40 ºC de Yucatã? A bebida nacional é o mezcal, um destilado extraído de uma planta chamada agave. A tequila é um tipo de mezcal.

Os Estados Unidos e a parte britânica do Canadá possuem culinária muito semelhante e o prato principal é o hambúrguer. As redes de fast-food estão por todos os lados, mas passávamos longe delas, pois não gostamos. São muito saborosos os hambúrgueres tradicionais. Esses sim são de lamber os dedos.

Devidos ao alto custo dos restaurantes nos Estados Unidos e Canadá, cozinhamos em nosso carro praticamente todos os dias.

Melhor diaQuando atingimos pela primeira vez a Latitude 70 em Deadhorse – Alasca (veja post completo).

Latitude 70

Pior diaO dia em que fomos roubados pela segunda vez em Multnomah Falls, no estado de Oregon – Estados Unidos (veja post completo).

Neste momento nos roubavam

Maior dor de cabeçaNos reorganizarmos depois que fomos roubados (veja post completo).

Onde passamos as noites95% das 264 noites dormimos em locais não pagos, exemplo: beira de estrada, praias, postos de combustível, no meio do deserto, praças das cidades, estacionamentos do Walmart, estacionamentos de cassinos, casas de amigos, florestas nacionais, etc.

É possível acampar em áreas designadas dentro dos parques nacionais nos EUA, mas no período das férias de julho esses campings ficam sempre lotados. Eles também são relativamente caros para nosso orçamento.

Dia mais quentePhoenix – Estados Unidos (42ºC).

Dia mais frioParque Nacional Jasper – Canadá (-15ºC).

Uma surpresa agradávelSair para fazer xixi as 23:30h e nos depararmos com uma intensa e colorida Aurora Boreal na Dalton Highway – Alasca.

Aurora Boreal

Experiência marcanteO pedido por ajuda de três guatemaltecos que bateram em nossa porta as 5h da manha.  Eles estavam seis dias cruzando o Deserto de Sonora, Arizona, para entrarem ilegalmente nos EUA (veja post completo).

Desejávamos não ter feitoVisitar as cachoeiras de Portland onde fomos roubados.

SorteCruzar com dois animais muito difíceis de se ver: o lobo cinza e o lince canadense.

AzarJá estávamos com tantos problemas no carro e ainda pegou fogo no motor (veja post completo).

Fogo no motor

CoincidênciasForam três.

A primeira quanto estávamos na fila do Parque Nacional Arches e de repente alguém bateu em nossa janela. Era nosso amigo brasileiro João Vitor, que até sabia de nossa viagem, mas não acreditou quando viu o Lobo da Estrada aguardando na fila de entrada do parque. Largou seu carro no acostamento e foi lá nos cumprimentar.

A segunda aconteceu quando visitávamos uma colônia de elefantes marinhos em San Simeon. Nós almoçávamos no carro quando vozes conhecidas nos chamaram pela janela do Lobo. Eram os conterrâneos Josiane, Lisandro e Laura que estão morando na Pensilvânia e coincidentemente faziam uma viagem por ali.

A terceira foi quando realizávamos uma entrevista na TV de Edmonton, Canadá. Quem leu nosso livro deve lembrar de uma passagem que citamos sobre o casal Milan e Justyna, que conhecemos na Austrália e que por coincidência os reencontramos um ano depois dentro de uma mesquita no Irã. Pois é, depois daquele encontro, perdemos contato. Sabíamos que ele era tcheco, ela polonesa e que moravam no Canadá, mas não fazíamos a mínima ideia onde. Milan e Justyna estavam assistindo um desenho na TV e no intervalo decidiram mudar de canal. Foi quando nos viram dando entrevista num canal da cidade deles. Como não possuem internet em casa, ligaram para um amigo para ele nos mandar um e-mail avisando que eles moravam em Edmonton e queriam nos encontrar. Quando lemos seu e-mail caímos duros de surpresa e felicidade e dois dias mais tarde estávamos no apartamento deles saboreando um almoço delicioso.

Alguma doençaNenhuma.

Maior altitude com o carroAproximadamente 3.000m (caminho próximo a PN Capitol Reef – Estados Unidos).

Problemas com o carroO eixo do balancim quebrou pela terceira vez no México, ruído no diferencial traseiro, superaquecimento no motor, rachadura no tanque reserva de diesel, muitos vazamentos de óleo, medidor do taque principal quebrou, bomba de vácuo quebrou, amortecedor de direção gasto, rachaduras nas mangueiras de retorno de diesel, vazamento de fluido por alguns pistões de acionamento das pastilhas de freio, etc. Passamos duas semanas e meia num mecânico em Salt Lake City – Estados Unidos, onde conseguimos resolver praticamente tudo. Quando saímos da mecânica nosso carro completou 250.000km (veja post completo).

*Os Estados Unidos e Canadá foram os países escolhidos para preparamos nosso carro com equipamentos para o inverno na Rússia.

Estradas: Estradas de primeiro mundo: em ótimo estado. Quase só dirigimos em asfalto. No México pagamos muitos pedágios nas estradas principais e eram caros. Também tivemos muitas paradas policiais para revistar o carro em busca de armas, drogas e dinheiro. Todos falavam das estradas ruins do norte do Canadá e Alasca. Mas nós não as encontramos. A Dalton Highway, que nos levou para a Latitude 70, não é asfaltada. Ela estava enlameada, mas é um tapete comparando-a com as estradas de muitos outros países, rsrs.

Algum conselho: Visitar a América do Norte é cruzar dois dos cinco maiores países do mundo e também o México, que é grande. Isso significa longas distâncias a percorrer entre os principais pontos de interesse, o que leva tempo. O México, além de ser grande, é muito rico em natureza e cultura. Definitivamente um mês (tempo que o percorremos) não é suficiente para visitá-lo. Sugerimos no mínimo dois. Os Estados Unidos e Canadá infelizmente não são muito ricos em cultura. O que existia, já está quase perdido. Mas o que falta em riqueza cultural, eles dão um show no quesito belezas naturais. Os parques nacionais são de cair o queixo e o que mais impressiona é a escala deles. Lugares imensos que nos fazem sentir pequenos perante a natureza.

Para mais detalhes sobre nossas experiências nesses países, acessem as diários de bordo do Mundo por Terra, clique aqui.

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